- Escrito por Lilian Russo
- Imprimir
- Seja o primeiro a comentar!
ANVISA noticiou: Fosfoetanolamina: Jarbas Barbosa assegura que estudos clínicos sobre a substância terão prioridade na análise
O Diretor-Presidente da Anvisa, Dr. Jarbas Barbosa, participou na manhã desta quinta (29), no Senado Federal, de uma Audiência Pública destinada a debater a substância fosfoetanolamina, que, segundo seus pesquisadores, seria eficaz na cura do câncer. Realizada conjuntamente por deputados e senadores, a sessão recebeu pesquisadores, cientistas e pessoas interessadas no tema.
O Diretor-Presidente explicou que, para a liberação de um medicamento, se faz necessária uma série de ensaios clínicos, estudos que são exigidos por agências regulatórias do mundo inteiro e que comprovam se uma substância é segura e eficaz.
Os detentores da patente da Fosfoetanolamina ainda não apresentaram qualquer tipo de estudo à Anvisa. Porém, o Dr. Jarbas explicou a todos que, iniciados os ensaios clínicos, a agência poderá apoiar e esclarecer qualquer dúvida que os pesquisadores tenham relação ao protocolo necessário para o registro da substância.
“A Anvisa está de portas abertas para apoiá-los”, ressaltou o Diretor-Presidente. “Mas é impossível nós termos, não só no Brasil, mas em qualquer país civilizado do mundo, um medicamento utilizado na população sem que todos os ensaios clínicos comprovem que ele é absolutamente seguro e eficaz”.
Dr. Jarbas explicou, ainda, que dentro dos nossos critérios da Anvisa, qualquer medicamento que seja desenvolvido no Brasil ou que seja destinado a uma doença que não disponha de outras alternativas, ele imediatamente vai para o começo da fila de pedidos de registros. Tem total prioridade.
“Nós temos hoje, na fila de análise de pesquisas clínicas da Anvisa, apenas 26 estudos. O mais antigo ingressou em julho passado. Ou seja, a Anvisa faz essa análise com muita rapidez”, assegurou. No entanto, alertou: “Sem a comprovação de que uma substância é segura, não podemos liberá-la. Já houve, no mundo, medicamentos que foram retirados do mercado exatamente porque, ao serem usados em larga escala, foram verificados efeitos adversos graves e que podem, inclusive, levar à morte”.



