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Doenças hormonais e do aparelho digestivo aumentam o risco de Parkinson e Alzheimer

Notícias 05-11-2025 Lilian Russo

Doenças hormonais e do aparelho digestivo aumentam o risco de Parkinson e Alzheimer

À medida que as pessoas vivem mais, cresce a preocupação – delas próprias e de familiares – com o surgimento de enfermidades neurodegenerativas, em especial as doenças de Parkinson e de Alzheimer, que, juntas, afetam mais de 400 milhões de pessoas no mundo. A primeira provoca tremores, rigidez muscular, lentidão dos m...

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Reunião do Fecep

Notícias 29-10-2025 Lilian Russo

Reunião do Fecep

Esperamos por vocês!Um dia dedicado ao debate sobre Pesquisa Clínica Veterinária!

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DECRETO Nº 12.651, DE 7 DE OUTUBRO DE 2025

Notícias 23-10-2025 Lilian Russo

Este Decreto regulamenta a Lei nº 14.874, de 28 de maio de 2024, que dispõe sobre a pesquisa com seres humanos e institui o Sistema Nacional de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. As disposições deste Decreto aplicam-se às pesquisas que envolvam seres humanos, de forma individual ou coletiva, incluídas aquelas que utilizem dados ...

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OMS alerta para resistência generalizada a antibióticos comuns em todo o mundo

Notícias 13-10-2025 Lilian Russo

OMS alerta para resistência generalizada a antibióticos comuns em todo o mundo

A resistência antimicrobiana (RAM) continua sendo uma das maiores ameaças à saúde global, conforme destacado pelo Relatório de Vigilância Global da RAM da World Health Organization. O relatório revela tendências alarmantes - quase 1 em cada 6 infecções bacterianas em todo o mundo agora são resistentes ao...

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DECRETO Nº 12.651, DE 7 DE OUTUBRO DE 2025

Notícias 08-10-2025 Lilian Russo

DECRETO Nº 12.651, DE 7 DE OUTUBRO DE 2025

Acaba de ser publicado no DOU o DECRETO Nº 12.651, DE 7 DE OUTUBRO DE 2025, que regulamenta a Lei nº 14.874, de 28 de maio de 2024, que dispõe sobre a pesquisa com seres humanos e institui o Sistema Nacional de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.

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Rumo à autossuficiência para tratar o câncer

O Instituto Vital Brazil está desenvolvendo um projeto para produção de medicamentos biotecnológicos para o tratamento de câncer. Na quarta-feira, ele será apresentado ao Ministério da Saúde, a fim de receber o aval do órgão. Hoje esses insumos são importados pelo SUS. A expectativa é que a autossuficiência chegue até 2026. Pesquisadores do Instituto Vital Brazil (IVB) estão

desenvolvendo um projeto para produção de medicamentos biotecnológicos para o tratamento de câncer e atrite reumatoide. Feitos com células vivas, geneticamente modificadas, hoje esses remédios são importados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com outros laboratórios, o IVB participa de uma mobilização nacional do Ministério da Saúde para, nos próximos dez anos, tornar o país autossuficiente na fabricação desse tipo de insumo. Na próxima quartafeira, o instituto apresentará o projeto final para a aprovação do órgão federal, o que permitirá a captação de recursos.

Entre as diferentes categorias de medicamentos, os biotecnológicos são os que apresentam maior complexidade na produção. Os mais comuns são os sintéticos, com base química, como aspirinas e analgésicos. Os biológicos, soros e vacinas são produzidos por meio de extração do veneno animal, ramo em que Instituto Vital Brazil é referência nacional. Na biotecnologia, os medicamentos são desenvolvidos a partir de alterações genéticas em células, animais e vegetais. O IVB pretende produzi-los em parceria com universidades e laboratórios internacionais, que atuarão na transferência de know-how.

— É uma produção de longo prazo que começa com a alteração genética, que pode ser feita em células CHO (de ovário de hamster chinês), em vegetais ou através da proteína extraída de fêmeas lactantes, que podem ser cabras, coelhas, porcas e vacas. Para esse último método, já iniciamos os estudos na nossa fazenda, em Cachoeiras de Macacu, com uma cabra transgênica, criada na universidade do estado do Ceará, cujo leite já contém a proteína de que precisamos. Mas isso é apenas um experimento e uma parte do projeto. O objetivo é estudarmos as outras fases da produção para depois aumentarmos a escala — explica Luís Eduardo da Cunha, vice-presidente do IVB.

Em agosto, o IVB esteve no Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado, Câmara Setorial de Tecnologia para debater os desafios e o desenvolvimento da biotecnologia. Segundo o instituto, o Fórum apoiou os seus projetos e do Grupo Executivo do Complexo Industrial das Ciências da Vida do Estado do Rio de Janeiro (Geciv-RJ), um dos coordenadores da política no estado. O Vital Brazil integra uma espécie de força-tarefa que tem o objetivo de fazer do Rio de Janeiro um polo de biotecnologia, com o fortalecimento da política industrial, a promoção da produção local e o uso do poder de compra do governo.

Para amplificar esse potencial, foram criados o Parque Tecnológico da Vida (2010) e o GecivRJ (2011), ambos com a finalidade de elaborar, desenvolver e implantar políticas de fortalecimento do complexo produtivo e de inovação em ciências da vida. Segundo Antônio Werneck, presidente do IVB, a intenção é montar uma rede voltada para a área de biotecnologia para se especializar nas diversas áreas e tornar o estado do Rio referência no setor.

— Hoje existem 17 laboratórios públicos responsáveis pela produção de remédios, soros e vacinas. Desses 17, seis estão no Rio e um deles é o Instituto Vital Brazil, focado na produção de biomedicamentos, desenvolvidos a partir de células e bactérias. Com esse potencial, queremos criar um modelo de parcerias que constituirão um ambiente inovador no estado do Rio de Janeiro e que trarão o compartilhamento de plataformas industriais e tecnológicas. Como acontece nos clusters empresariais do Vale do Silício, na Califórnia, acreditamos que o Rio tem um grande potencial para desenvolver um ambiente parecido no ramo biotecnológico — avalia Werneck.

META DE PRODUÇÃO PLENA ATÉ 2026

Para o projeto de produção dos novos medicamento biotecnológicos, o IVB selecionou parceiros internacionais com expertise no assunto e com plantas industriais e tecnologia apropriadas para a produção e transferência da tecnologia. As empresas parceiras são a Samsung Bioepis, a Mabion, a Therapeutics Proteins International (TPI) e a Daewoong que, com o IVB, trarão os medicamentos contendo as substâncias adalimumabe, infliximabe, rituximabe, filgrastima e somatropina para o Brasil. Uma comissão técnica do instituto fez visitas às fábricas das parceiras em Coreia, Polônia, Dinamarca, Bélgica e Estados Unidos. A projeção é que o fornecimento de medicamentos por essas empresas vá diminuindo à medida que a produção do IVB cresça. O objetivo é alcançar a meta de plena produção até 2026.  (Fonte: O Globo)

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