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Dia Mundial do Câncer tema: 2025-2027 : #UnitedByUnique - “Unidos pelo Único”

Notícias 03-02-2025 Lilian Russo

Dia Mundial do Câncer  tema: 2025-2027 : #UnitedByUnique - “Unidos pelo Único”

4 de fevereiro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer. O câncer é uma doença que ocorre quando alterações em um grupo de células normais dentro do corpo levam a um crescimento descontrolado e anormal, formando um caroço chamado tumor. Se não forem tratados, os tumores podem crescer e se espalhar para o tecido no...

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Fevereiro Laranja: mês de conscientização sobre a leucemia

Notícias 01-02-2025 Lilian Russo

Fevereiro Laranja: mês de conscientização sobre a leucemia

Fevereiro Laranja é o mês de conscientização sobre a leucemia, um tipo de câncer que afeta crianças e adultos. A campanha tem como objetivo informar a população sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

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Fevereiro Roxo - Conscientização do Lúpus, da Fibromialgia e do Mal de Alzheimer

Notícias 01-02-2025 Lilian Russo

Fevereiro Roxo - Conscientização do Lúpus, da Fibromialgia e do Mal de Alzheimer

Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização sobre doenças crônicas, como o Alzheimer, a Fibromialgia e o Lúpus. A campanha tem como objetivo informar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento dessas doenças.O Fevereiro Roxo surgiu em 2014, em Uberlândia, Minas Gera...

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Dia Mundial das Doenças Tropicais Neglicenciadas - tema de 2025: "Unir-se. Agir. Eliminar"

Notícias 27-01-2025 Lilian Russo

Dia Mundial das Doenças Tropicais Neglicenciadas - tema de 2025: "Unir-se. Agir. Eliminar"

Doenças tropicais negligenciadas (DTNs) são um grupo de doenças preveníveis ou tratáveis ​​que afetam mais de 1 bilhão de pessoas no mundo todo. Elas são negligenciadas por causa de quem elas impactam – algumas das pessoas mais negligenciadas e mais difíceis de alcançar do mundo. Mas hoje, graças &agra...

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Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase

Notícias 21-01-2025 Lilian Russo

Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase

No último domingo do mês de janeiro é comemorado o Dia Mundial contra a Hanseníase e no dia 31 de janeiro é o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, data instituída pela Lei nº 12.135/2.009.A hanseníase (antigamente conhecida como lepra,) é uma doença infecciosa, contagiosa, caus...

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Enzimas antioxidantes podem ser alvo para novos fármacos antimicrobianos

enzimasMicrorganismos patogênicos – como bactérias, fungos e protozoários – contam com um arsenal de enzimas antioxidantes para combater o estresse oxidativo. Isso porque animais e plantas se defendem das infecções causadas por esses patógenos gerando compostos oxidantes derivados do oxigênio e do nitrogênio, dentre os quais hidroperóxidos, como peróxido de hidrogênio (água oxigenada), peroxinitrito e hidroperóxidos orgânicos.
Presentes em todos os seres vivos, as peroxirredoxinas são enzimas especializadas em decompor esses hidroperóxidos, protegendo as células contra danos oxidativos.

No caso de infecções, portanto, essas enzimas protegem os organismos invasores. Inibidores específicos para as peroxirredoxinas desses microrganismos patogênicos poderiam representar uma nova abordagem terapêutica para superar a crescente resistência de patógenos aos antibióticos e antifúngicos.

Com esse objetivo, cientistas ligados ao Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma) têm se dedicado a estudar características das diversas classes de peroxirredoxinas. O Redoxoma é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP).

Para sistematizar o conhecimento sobre peroxirredoxinas de patógenos, o grupo coordenado por Marcos Antonio de Oliveira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e integrante do Redoxoma, publicou na revista Applied Microbiology and Biotechnology um artigo de revisão que descreve vários aspectos dessas enzimas, como abundância, diversidade de substratos e peculiaridades estruturais e funcionais. O trabalho mostra que algumas classes da enzima estão presentes apenas em microrganismos, enquanto outras têm diferenças estruturais em relação às isoformas do hospedeiro. Segundo os autores, conhecer as características intrínsecas dessas proteínas pode auxiliar no desenvolvimento de novos fármacos antimicrobianos.

O estudo teve apoio da FAPESP e foi conduzido em colaboração com o grupo do professor Luis Eduardo Soares Netto, do Instituto de Biociências da USP.

“Havia uma lacuna. Existem seis classes dessas enzimas e não tinha uma abordagem do papel de cada uma das classes na resposta às defesas oxidativas/nitrosativas do hospedeiro, localização celular, sistemas redutores, virulência de microrganismos, antibióticos, ou mesmo qual é o substrato natural para cada classe. Nosso objetivo foi trazer essas informações de forma estruturada e organizada, para estimular a pesquisa nessa área”, diz Oliveira.

Especialista na determinação da estrutura cristalográfica de proteínas antioxidantes, Oliveira tem investigado moléculas com potencial de inibir as peroxirredoxinas. Em conjunto com outros grupos de pesquisa, Oliveira e Netto têm um pedido de patente depositado para o uso de adenantina, obtida de um composto natural de origem chinesa, como inibidor de peroxirredoxinas bacterianas. A adenantina tem eficácia de três a 30 vezes maior nas peroxirredoxinas de bactérias do que em proteínas humanas e também potencializa a ação de antibióticos.

Para avaliar a toxicidade dos compostos, os pesquisadores agora pretendem avançar com testes em células humanas do sistema de defesa, em parceria com outros grupos de pesquisa.

“Fazemos ciência básica para entender os mecanismos pelos quais a enzima funciona. É fundamental conhecer a estrutura cristalográfica, para estudar as interações de ligantes no sítio ativo. Se tenho a estrutura, posso fazer algumas simulações de computador para entender qual seria o melhor ligante e depois testar em laboratório”, explica Oliveira.

No entanto, o pesquisador conclui que ainda são necessários muitos estudos, com mais grupos de microrganismos. “Faltam estudos comparativos de inibidores e falta principalmente descobrir quais são os substratos naturais dessas proteínas dentro das células, pois talvez mimetizando esses compostos a gente tenha mais sucesso com os inibidores.”

O artigo Relevance of peroxiredoxins in pathogenic microorganisms pode ser lido aqui.

Agência FAPESP – com informações do site do Redoxoma.

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