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Nova troca de comando na Medley

A farmacêutica Medley, especializada em medicamentos genéricos, adquirida em 2009 pelo grupo francês Sanofi, está com um presidente tampão.
Wilson Borges, que entrou no início de 2013 para promover um choque de gestão na empresa, deixou a companhia. Em seu lugar, assumiu temporariamente o diretor comercial, Carlos Aguiar, até o grupo encontrar um novo executivo.


Fontes afirmaram ao Estado que o mau desempenho da Medley, que era líder em genéricos no País até perder a posição para o EMS, do empresário Carlos Sanchez, e para a Hypermarcas, tem provocado um mal-estar no grupo. Nos últimos dois anos, a Sanofi já mudou de comando duas vezes no Brasil – Heraldo Marchezini, cria do grupo francês, foi demitido em 2013, e Patrice Zagamé, ex-Novartis, que o substituiu, não ficou um ano no posto. Desde o início do ano, a companhia é comandada pelo suíço Pius Hornstein.
Ainda na gestão de Marchezini, em 2013, o executivo Wilson Borges, ex-presidente do laboratório italiano Zambon e que chegou a ser jogador de futebol pelo Palmeiras, chegou à Medley para reestruturar a companhia.
Borges chegou com a missão de gerar maior rentabilidade ao negócio. Com isso, reduziu os altos descontos concedidos aos medicamentos genéricos, mas, em contrapartida, a empresa saiu da liderança para ocupar o terceiro lugar no ranking nacional. A posição de Borges estava sob ameaça, segundo fontes. Pressionado, ele pediu demissão.
Procurada, a Sanofi disse que a Medley é um pilar fundamental do grupo no Brasil. A empresa reiterou sua disposição de fortalecer e expandir a marca Medley em todo o País.
(O Estado de São Paulo)

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